Informação é a melhor maneira de garantir o diagnóstico precoce da doença e tratamentos bem-sucedidos
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o mais incidente na população feminina no Brasil e no mundo. Além disso, é o tipo de tumor que mais mata mulheres. Apesar de haver vários tipos da doença, gerando casos mais leves e mais graves, a maioria deles tem tratamento bem-sucedido quando o diagnóstico é feito de maneira precoce.
É exatamente aí que entra a importância da informação. Quanto mais as mulheres souberem sobre as possibilidades de tratamento e cura da doença com ações simples do dia a dia e acompanhamento médico, mais fácil será mudar essa realidade.
O Outubro Rosa surgiu com o intuito de gerar conscientização sobre o câncer de mama, espalhando dados importantes sobre sintomas mais comuns, prevenção e tratamentos. Não é à toa que se tornou uma campanha mundial e uma prioridade na agenda de saúde brasileira.
Estatísticas
Segundo o Atlas de Mortalidade por Câncer, realizado pelo Ministério da Saúde com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), em 2020 foram mais de 18 mil mortes por câncer de mama, sendo 17.825 de mulheres.
De acordo com o INCA, a expectativa é de 73 mil novos casos da doença no período de 2023 a 2025 – o que destaca a importância da conscientização.
Fatores de risco
Não é apenas uma causa que pode acarretar o desenvolvimento do câncer de mama em mulheres. Na verdade, há diversos fatores que podem apresentar riscos. O primeiro deles é a idade, já que quatro em cada cinco casos envolvem pacientes com mais de 50 anos.
Outros fatores estão relacionados a questões ambientais, comportamentais, hormonais e genéticas.
Conheça alguns deles:
• Fatores ambientais e comportamentais: obesidade e sobrepeso, falta de atividade física e sedentarismo, consumo recorrente de bebida alcoólica, exposição frequente à radiação (radioterapia, tomografia, raios-x, mamografia, entre outros) e tabagismo.
De acordo com o INCA, profissionais como cabeleireiros, operadores de rádio e telefone, trabalhadores noturnos e das indústrias de borracha, plástico, química, refinaria de petróleo e manufatura de PVC também apresentam maior risco de serem acometidos pela doença.
• Fatores de história reprodutiva e hormonal: questões hormonais também podem apresentar maior risco, como é o caso de mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos, não tiveram filhos, tiveram a primeira gravidez após os 30 anos, entraram na menopausa depois dos 55 anos, fizeram uso de contraceptivos hormonais e realizaram reposição hormonal depois da menopausa por mais de cinco anos.
• Fatores genéticos e hereditários: por fim, questões genéticas podem envolver histórico familiar de câncer de ovário e de mama (em mulheres e homens) e alteração genética nos genes BRCA1 e BRCA2.
Prevenção
Diante dos fatores de risco, há diversos hábitos que podem ser adotados para evitar o câncer de mama. O INCA sinaliza práticas saudáveis responsáveis por 17% desse tipo de situação. Eles envolvem a prática de atividades físicas, a manutenção de um peso adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar pelo máximo de tempo possível.
Além disso, evitar o fumo e o tabagismo passivo também contribuem de maneira significativa para prevenir a doença.
Principais sintomas e diagnóstico precoce
Na maioria dos casos, a detecção precoce do câncer de mama é essencial para tratamentos menos agressivos e, principalmente, bem-sucedidos. Isso envolve clareza sobre os sintomas mais comuns e sobre a importância do autoexame das mamas.
Alguns sinais a serem observados são:
- Nódulos – os conhecidos caroços;
- Mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
- Alterações no mamilo;
- Nódulos nas axilas ou pescoço;
- Saída de líquido anormal pelos mamilos.
Assim, é essencial que as mulheres sempre observem seu corpo e apalpem as mamas para identificar qualquer anormalidade – isso é imprescindível para detectar os principais sintomas e buscar ajuda médica.
Diagnóstico e tratamento
Diante do aparecimento dos sintomas, devem ser realizados diversos exames solicitados pelo médico especialista e que possuem cobertura do plano de saúde, como mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética. Por fim, dependendo dos resultados, a biópsia fecha o diagnóstico para, então, começar o tratamento.
Os tratamentos para o câncer de mama dependem de três questões principais: tipo de tumor, fase da doença (estadiamento) e condições da paciente. Podem envolver cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica – eles são realizados individualmente ou combinados de acordo com os objetivos do médico responsável.
A fase da doença faz toda a diferença para a definição do tratamento, porque quando descoberta nos estágios iniciais há maior probabilidade de cura. Já nos casos mais avançados, quando há metástase, é preciso buscar um tratamento que prolongue a vida e ofereça mais saúde e bem-estar à paciente.
Conscientizar e informar
Diante de tantas informações importantes, o Outubro Rosa se mostra como uma data especial e essencial para prevenção do câncer de mama. Quanto mais mulheres souberem das probabilidades de cura e dos principais sintomas, há mais chances de tratamentos bem-sucedidos e de cura.
Por isso, vale investir na conscientização dentro da sua empresa e em estratégias para incentivar o autocuidado e a valorização da saúde.
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