Descubra como funciona o sistema de coparticipação e como saber se ele se encaixa no perfil da sua empresa
A coparticipação nos planos coletivos com menos de 30 pessoas tem sido cada vez mais procurada como mecanismo de redução de custos. Até então, esse tipo de contrato era muito utilizado nos benefícios de saúde de empresas com maior número de participantes por contribuir para o controle da sinistralidade.
Mas, com a subida dos preços principalmente no pós-pandemia, as empresas têm estudado formas de reduzir os custos sem diminuir o padrão de acomodação, rede de atendimento e abrangência. Aí entra a coparticipação, um método relativamente novo nos contratos de modalidade PME que tem recebido também a atenção das Operadoras de Saúde, com novos desenhos e limites.
O que é a coparticipação?
Quando o plano de saúde coletivo está no formato de coparticipação, o beneficiário faz o pagamento para a Operadora de Saúde depois de realizar algum procedimento que esteja coberto pelo contrato. O valor de desconto é pré-definido pela Operadora no momento da contratação do plano, pode ser em percentual ou valor fixo e é aplicado a um conjunto de procedimentos também pré-definidos na contratação, como consultas, atendimento em pronto-socorro, exames, terapias, etc.
Uma dúvida muito comum é sobre a cobrança desses valores. Ela pode acontecer de duas formas:
1. Cobrada na fatura do plano com a mensalidade quando o beneficiário utiliza um prestador credenciado. Se participar do plano pela empresa em que trabalha, será descontado em sua folha de pagamento pelo empregador.
2. Cobrada no momento do reembolso, quando o beneficiário utiliza um prestador particular. Neste caso, a coparticipação é deduzida do valor a ser reembolsado.
Qual o benefício para uma empresa PME?
O custo mensal do plano é reduzido quando se aplica a coparticipação. A redução do preço tem uma variação entre as Operadoras. Algumas oferecem um desconto considerável, outras nem tanto.
Também há diversos modelos para esse tipo de contratação, variando de acordo com a própria Operadora. Por isso, é muito importante realizar um comparativo para saber qual se encaixa melhor no perfil da sua empresa.
Tome nota do que deve levantar antes adotar esta modalidade:
- A coparticipação é um percentual ou valor fixo?
- Existem limites sobre os valores cobrados?
- A coparticipação incidirá sobre quais procedimentos?
- Existe alguém em tratamento que utilize o plano com frequência?
Redução de custos e uma consultoria especializada
A coparticipação não é a única forma de reduzir os custos do plano de saúde. Se este modelo não se encaixar na realidade da sua empresa, ainda é possível avaliar outras alternativas como redução do padrão do plano ou considerar a oferta de outra Operadora.
De qualquer forma, buscar uma consultoria especializada em benefícios é a melhor opção. Assim, fica mais fácil entender o perfil da sua empresa e encontrar as melhores opções de serviço, trazendo vantagens para você e para seus colaboradores.
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